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Pe Avelino Jesus Costa

Barral

 
   

                                                      (O Investigador e Académico)

Na transição do século XIX para o século XX prosseguiram os estudos de Diplomática. Em meados do século XX, dois grandes nomes – Rui de Azevedo e Avelino de Jesus da Costa vão redimensionar a Diplomática portuguesa através de uma nova publicação de fontes, segundo as mais actualizadas normas de transcrição, de edições críticas documentais e ao mesmo tempo estudos sobre Chancelaria Régia portuguesa.

Padre Avelino - homenagem

Padre Avelino de Jesus Costa

Em 1940, a Academia Portuguesa da História vai dar cobertura à edição dos "Documentos Medievais Portugueses, Documentos particulares" (doc. de 1101 e 1115), por Rui de Azevedo, segundo rigorosos critérios diplomáticos. Mais tarde há uma continuação dos mesmos, até ao ano de 1123 sob a organização de Rui de Azevedo e concluída por Avelino de Jesus da Costa. A partir daqui, muitos estudos e publicações se sucedem dos quais se destacam "Documentos Régios" de Rui de Azevedo em 1958 (compilação dos diplomas dos condes portucalenses e de D. Afonso Henriques e respectivas notas críticas sobre datações, autenticidade ou falsidade dos documentos); "Documentos de D. Sancho I" (1174-1211) em 1979, por Rui de Azevedo e Avelino de Jesus da Costa, no âmbito do Centro de História da Universidade de Coimbra.

Avelino de Jesus da Costa, durante os anos de 1959 a 1962 arrolou mais de 1500 documentos pontifícios, pesquisados nos diversos arquivos portugueses e em alguns eclesiásticos estrangeiros. É ainda Avelino de Jesus da Costa que juntamente com Isaías da Rosa Pereira colabora na edição da documentação sinodal referente a Portugal. Com a rigorosa edição crítica do "Liber Fidei", Avelino de Jesus da Costa incentiva e serve de modelo à publicação de cartulários e documentação monástica, dando assim a conhecer, entre outros, o cartulário de S. Paulo de Almaziva, o livro das Campainhas de Grijó, o livro Preto da Sé de Coimbra, o Livro Santo de Santa Cruz..

As publicações documentais, sobretudo régias, levaram Rui de Azevedo a aprofundar os estudos da nossa chancelaria em tempos condais e régios resultantes em: "A Chancelaria Régia portuguesa nos séculos XII e XIII", "Primórdios da Chancelaria de Afonso Henriques" e o "Livro de Chancelaria de D. Afonso II de Portugal (1217-1221)". Este caminho de diplomática especial teve continuidade na investigação de Avelino de Jesus da Costa : "La Chancellerie royalle portugaise jusqu’au milieu du XIIe siècle", "La Chancellerie royalle et ses registres de 1217 à 1438".

No que respeita à análise da autenticidade e veracidade dos documentos, já desde as primeiras décadas do século XX que se destacam os trabalhos de: Carlos de Passos – "Diplomas falsos e falsificados – sua abundância"; Rui de Azevedo – "Documentos falsos de Santa Cruz de Coimbra (séculos XII e XIII)" e Gérard Pradalié – "Les faux de la Cathédrale et la Crise à Coimbra au début du XIIe siècle".

A critica interna documental, desperta também a atenção de Avelino de Jesus da Costa, nomeadamente no estudo sobre " Os mais antigos documentos escritos em português. Revisão de um problema linguístico", obra magnífica que descobre o mais vetusto original datado redigido em português: o testamento de D. Afonso II de 27 de Junho de 1214.

Outros estudos se destacam pelo criterioso manejo de conhecimentos vários com

Finalmente, e para apoiar a vertente do ensino, deu-se um grande impulso à manualística, numa componente prática da Paleografia (amostragem de escritos) que pela reprodução de uma ampla tipologia documental, não deixava de servir também os interesses da Diplomática. Entre os manuais publicados, destacam-se o "Álbum de documentos" de Torquato de Sousa Soares (com 3 edições, sendo a primeira em 1942) a que se seguiu a colectânea do Pe. Avelino de Jesus da Costa "Álbum de Paleografia e Diplomática Portuguesas" (já com 6 edições, sendo a primeira em 1966), que denota uma clara intenção de acompanhar a evolução da escrita desde a capital romana do Império até à encadeada, associada à variedade tipológica dos actos escritos. É este, sem dúvida, o Álbum mais utilizado actualmente nas Universidades portuguesas.

                                                                                                                                                                        retirado do Site UC

 Leia-se acerca da obra do Professor Doutor Pe Avelino de Jesus Costa, em:

http://www.instituto-camoes.pt/cvc/hlp/biblioteca/estudos_de_cronologia.pdf

 http://www.jf-lamacaes.pt/lamacaes/milagre.html

http://www.arqnet.pt/anais/v29.html

 

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